Deficiência visual é uma categoria que inclui pessoas cegas e pessoas com visão reduzida. Existem diversos níveis de deficiência visual, sendo que a incidência de vários deles podem ser evitados se as devidas precauções fossem tomadas. 

É extremamente importante que os níveis de deficiência visual sejam amplamente conhecidos, pois seus efeitos podem ser evitados, em certos casos, prestando muita atenção à saúde e tomando as precauções necessárias. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 80% desses casos poderiam ser evitados se os pacientes tivessem tomado as devidas precauções. 

A classificação da cegueira é estabelecida pela região do olho em que houve o dano responsável pelo comprometimento da visão, portanto, caso você tenha alguma limitação visual, ou conheça alguém que tenha, preste atenção na classificação a seguir: 

1. Nas estruturas transparentes do olho, como as cataratas e a opacidade da córnea.
2. Na retina, como a degeneração macular e a retinose pigmentária.
3. No nervo óptico, como o glaucoma ou os diabetes.
4. No cérebro.

A cegueira pode ser congênita ou adquirida. O dano que impede a visão pode ser causado no nascimento, em algum evento ao longo da vida do indivíduo ou ainda no útero materno.

Além da cegueira, existem outras vertentes que se referem à deficiência visual, que se classificam da seguinte forma:

• Baixa visão (leve, moderada ou profunda): Compensada com o uso de lentes de aumento, lupas, telescópios, com o auxílio de bengalas e de treinamentos de orientação.
• Próximo à cegueira: Quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e sombra, mas já faz uso do sistema braile para ler e escrever, utiliza programas de voz para acessar programas de computador, locomove-se com a bengala e precisa de treinamentos de orientação e de mobilidade.

Causas

As causas para a cegueira podem ocasionar tanto problemas reversíveis, quanto irreversíveis e, em muitos casos o paciente pode evitar seus efeitos através de certos cuidados preventivos.

Causas da cegueira reversível:

• Catarata
• Opacidade da córnea
• Tracoma (conhecida por “dordolho”)
• Descolamento de retina (reversível se operado com urgência)
• Enxaqueca.

Causas da cegueira irreversível:

• Glaucoma avançado
• DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade)
• Retinopatia Diabética Avançada
• Deficiência de vitamina A (principalmente em crianças)
• Neurite óptica, uma inflamação no nervo óptico, que leva as informações da retina para o cérebro
• Ambliopia (popularmente conhecido como “olho preguiçoso”).

Fatores de risco 

Naturalmente, existem alguns fatores de risco que podem provocar a cegueira, fique de olho a seguir para conhecer os principais:

• Idade
• Pessoas com graus altos de miopia
• Nascimento prematuro
• Traumas
• Cirurgias oculares ou neurológicas
• Pessoas que trabalham com produtos químicos
• Pessoas com diabetes.

Em muitos casos, tanto a cegueira quanto os demais problemas de visão podem ser prevenidos, tomando certas precauções.

Fique de olho nas dicas a seguir para conhecer algumas técnicas:

• Dieta alimentar rica em Ômega 3 (peixes, sementes, azeite), luteína (couve, milho, ovos), zeaxantina (espinafre, cenoura e rúcula) e minerais como cobre (lulas, siris, amendoins e sementes) e zinco (ostras, camarão, frango e peixes), além de vitaminas A, C D e E.
• Exames oftalmológicos regulares.
• Fazer uso de óculos escuros em dias muito ensolarados.
• Evitar coçar os olhos com muita força.
• Lavar as mãos antes de mexer nos olhos.
• Evitar ficar sem piscar em frente ao computador e outros aparelhos eletrônicos.

Procurando ajuda médica

Caso você esteja sentindo algum incômodo ou dor no olho, não hesite em recorrer ao oftalmologista ao até mesmo a um clínico geral, para garantir os cuidados e as precauções desde o começo, impedindo que os efeitos de qualquer doença não se agravem.

Além disso, é muito importante preparar uma “lista” de sintomas que você esteja sentindo, para que seu médico possa avaliar de forma mais rápida e chegar a um veredito que impeça futuras complicações na sua saúde. Procure também levar suas dúvidas e inseguranças para que seu médico as esclareça conforme o tratamento vai se prosseguindo. Desse jeito, tanto você quanto o seu médico, poderão se situar no que realmente vem sendo o problema em relação à sua visão.

Diagnóstico de problemas na visão

O oftalmologista ou clínico geral, em todos os casos, realizará testes de acuidade visual, biomicroscopia, exame de fundo de olho, medida de pressão intraocular e em alguns casos, exame de campo visual para avaliar visão periférica, dependendo sempre se seu quadro médico requerer tais medidas.

O exame oftalmológico se resume em determinar qual a melhor visão de ambos os olhos com a correção óptica apropriada para o paciente. E caso a melhor visão dos olhos não chegue a ser 100%, o oftalmologista realizará análise de cada estrutura ocular para examinar qual doença se encaixa no quadro de baixa de visão de cada paciente.

Medicamentos para perda de visão 

Como a cegueira pode ter várias causas, a medicação também irá variar para suprir melhor a necessidade de cada paciente conforme sua situação. Por isso, somente um médico especialista pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. 

Nunca se automedique e nem aceite dicas ou opiniões de pessoas que não conhecem seu quadro médico e situação. Caso alguma dessas situações aconteçam, as chances reais de cura se tornam ainda mais difíceis de realmente acontecerem.

Compartilhe as informações divulgadas neste artigo para que mais pessoas possam se conscientizar sobre os problemas de visão que atualmente atingem milhares de pessoas no Brasil e no mundo.